Petista defendendo seu maior algoz. Irônico ou desprezível?
Na verdade, é apenas uma exposição clara, nítida e realista do que realmente é ser de esquerda. É o caráter esquerdista em ação: Seremos oposição ao governo, ao Brasil, as nossas próprias convicções, a nossa própria história e a nossa própria "inteligência". O que vale é sermos oposição, seja lá o que isso queira dizer.
Moro colocando fim a pandemia que até então dominava os noticiários por todo o Brasil. Com um único pronunciamento dele a midia que pregava o apocalipse por meio do Covid-19, percebeu que existem outros assuntos mais relevantes ou oportunos no momento. Afinal de contas o pico da curva se dará na data que melhor convir.
Moro apontando os "erros" de Bolsonaro, jogando tudo no ventilador, enquanto procurava a porta de saída e baixava o aplicativo do auxilio emergencial. Mas fica uma pergunta no ar: Saber de tais erros e se calar enquanto tudo estava correndo conforme ele queria não soa meio estranho?
Sabichões em cima do muro, tacando pedras para todos os lados. Para eles o que realmente vale é "estarem certos sempre". Claro, exatamente por isso vivem em cima do muro: Vamos falar mal desse governo até o fim; mas independentemente de ideologias, escândalos e crises, fosse quem fosse a pessoa na presidência, também estaríamos criticando, uma vez que dominamos o assunto política , e a nossa principal função é criticar, sem nunca nos posicionamos de verdade. Somos "grandes" medíocres.
Eleitores tentando explicar o que eles mesmos ainda não conseguiram entender:
"Será que o Presidente errou?"
"Será que o Moro está certo?"
"Acho que o Moro errou!"
"Acho que o presidente foi enganado!"
"Acho isso, acho aquilo e aquilo outro". Mas só acho!
E ainda resta o grupo daqueles que não querem saber, muito menos se envolver com o assunto política, mas são os primeiros a reclamarem do dólar alto, do combustível alto, do preço da carne que não diminui nunca. Ou seja, reclamam de tudo aquilo que eles tanto desprezam, mas se esquecem que é justamente isso que determina como será o dia-a-dia de todos nós de uma forma extremamente direta.
O erro não está apenas nos políticos. Os maiores errados somos nós mesmos que ainda encaramos a política da mesma forma que encaramos uma partida de futebol. Com uma triste diferença: Quando o nosso time perde, ficamos sinceramente entristecidos; mas quando o Brasil perde, sem o menor remorso, tiramos a culpa de cima de nossos ombros e jogamos em cima dos ombros de todos aqueles que pensam diferentemente de nós.
Não se trata de ideologia, mas sim de burrice e conivência.
Deus tenha misericórdia de nós!
Deus tenha misericórdia do Brasil!
(Daniel Gummi A de Souza)
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