quarta-feira, 11 de setembro de 2019

UMA VIDA DE EMPATIA SINCERA


Segundo o dicionário, a definição de empatia é: "capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso você estivesse na mesma situação vivenciada por ela".

Não consigo encontrar uma definição mais perfeita do que essa para essa palavra.

Saber que o ser humano é capaz de se colocar no lugar de uma outra pessoa e assim, sentir aquilo que essa outra pessoa está sentindo, é algo fantástico.

Isso só vem confirmar e aumentar a minha certeza de que nós, seres humanos, somos totalmente dependentes uns dos outros.

Nós temos a necessidade de sentir o amor e a atenção de outras pessoas por nós, da mesma forma que temos a necessidade de amar e dar atenção a outras pessoas.

E o mais lindo de tudo isso é que esse amor e essa atenção não se limita apenas à aqueles que conhecemos, mas se estende a todos que passam por nossas vidas, conhecidos e desconhecidos.

Somos seres relacionais e portanto temos a necessidade de amar e sermos amados.

Somos seres relacionais e portanto temos a necessidade de dar atenção e de recebermos atenção.

Me lembro claramente do dia em que estava preparando a lição da Escola Bíblica Dominical, para uma das classes de Jovens da minha igreja, quando me deparei com essa palavra "empatia". Confesso que passei um bom tempo meditando nessa palavra tão pequena, mas que possui um significado tão belo e tão profundo.

Desde então essa palavra tem me perseguido em muito do que leio, estudo, vejo e ouço.

Se somos seres relacionais, se temos a necessidade de amar e sermos amados, se temos a necessidade de darmos e receber atenção, se dependemos tanto uns dos outros, por que então temos tanta dificuldade de colocar tudo isso em prática?

Por que amamos tanto ou preferimos tanto viver na teoria e não na prática?

Se sabemos o que temos realmente que fazer, por que não fazemos?

Temos a cada dia nos envolvido mais e mais com todo o tipo de prática que nos prende, que consome o nosso precioso e curtíssimo tempo, que tira o nosso foco de tudo aquilo que realmente é importante e necessário para nós, e nos tornamos cada vez mais insensíveis a dor, ao sofrimento e as necessidades daqueles que nos rodeiam.

Como sermos empáticos se preferimos e escolhemos viver como verdadeiros lunáticos?

Como sermos empáticos se preferimos viver com uma venda em nossos olhos?

Como sermos empáticos se preferimos sempre dar prioridade as nossas, muitas vezes, supérfluas necessidades?

Desperdiçamos, por arrogância e egoísmo, a oportunidade, a maravilhosa oportunidade de sermos verdadeiros seres humanos (no mais profundo sentido da palavra).

Que Deus nos livre desse sentimento que nos impede de sermos aquilo que fomos criados para ser realmente.

(Daniel Gummi A. de Souza)

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