segunda-feira, 3 de agosto de 2015

E era um dos caminhos que me foram apresentados.
Caberia a mim escolher qual deles trilhar.
Confesso que de cara, rejeitei o caminho que parecia mais estreito e incerto.
Eram várias as opções de caminhos lindos e amplos, repletos de árvores que me ofereciam a sua sombra e seus frutos. Com certeza, encheram os meus olhos!
Era exatamente isso que eu queria pra mim: paz, sombra e frutas frescas.
Mas fui tomado por um sentimento comum aos seres humanos. Isso mesmo, aquele sentimento de fazer justamente aquilo que contraria o óbvio. Alguns o chamam de "rebeldia". Apesar de odiar essa palavra, a tomei em meus braços.
Ok! Sou um louco, revoltado, que abriu mão do prático, do confortável e prazeroso caminho das árvores frutíferas.
Vou seguir por esse caminho que se mostra estreito e repleto de espinhos!
Isso é loucura! Eu sei! Mas esse caminho exerce um poder sobrenatural sobre mim e me leva a ver a "inconsequência" de trilha-lo, como a loucura mais sensata e o erro mais sábio que um homem pode cometer.
Vou por esse caminho apertado e solitário, onde as árvores são tão baixas que me obrigam a andar de joelhos; e é de joelhos que de maneira inexplicável, sinto mais vontade de adentrar por esse caminho, confiante de que o final dele me mostrará aquilo que não pode ser descrito com palavras.
(Daniel Gummi A. de Souza)

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